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Dia dos Pais: 7 erros da escola

Obrigar todos os alunos a participar das comemorações e não vinculá-las ao currículo são alguns dos equívocos mais comuns




Eventos convidam pais para dentro da escola, mas devem ter um propósito pedagógico
Por mais que sejam datas impulsionadas pelo comércio, comemorações como o Dia dos Pais raramente passam em branco nas escolas. É muito comum que os educadores planejem festas para homenagear os pais ou peçam que a turma produza presentes. Se esse é o caso de sua instituição, é desejável que as comemorações estejam vinculadas a um projeto ou a uma sequência didática já planejada no currículo, com foco no conteúdo e não em um presente para uma determinada pessoa.

Pode-se pensar em exemplos para todas as disciplinas. ''Nas aulas de Artes, por exemplo, pode ser proposta a produção de um cartão inspirado na obra de um artista estudado e sugerir que seja dado a uma pessoa especial. Seja para o pai, para a mãe ou para um amigo,'' recomenda Priscila Monteiro, consultora da Fundação Victor Civita.
Os eventos também devem ser estruturados contemplando os conteúdos previstos nas disciplinas, uma vez que são formas de convidar a comunidade para dentro da escola. Um projeto para o estudo de um gênero literário pode ter em uma de suas etapas a exposição de textos feitos pelos alunos. Vale, então, socializar a produção da turma - chamando não apenas pais, mas também mães ou outros adultos que sejam referências às crianças.
Outra questão nunca pode ser ignorada: como participa a criança que não tem contato com o pai? Deve-se sempre levar em conta que a família considerada tradicional, formada por pai, mãe e filhos, dificilmente é a realidade na casa de todos os alunos. São muitas as possibilidades de estrutura familiar: monoparental feminina (mãe solteira, separada ou viúva), crianças que moram em abrigos, com avós, são filhas de casais homossexuais etc. Se o professor fizer um levantamento sobre como é a vida de cada aluno, certamente perceberá que pode excluir ou constranger alguém ao propor uma grande homenagem - o que talvez seja motivo para repensá-la. A seguir, você confere mais detalhes sobre esse e outros equívocos na comemoração do Dia dos Pais nas escolas:
7 equívocos na comemoração do Dia dos Pais
1 Ignorar os diferentes tipos de família no planejamento do calendário escolar.
Pautar os encontros para a socialização da aprendizagem da turma de acordo Dia dos Pais ou Dia das Mães exclui as crianças com outros perfis familiares.
2 Usar o tempo das aulas para a confecção de presentes desvinculados do conteúdo das disciplinas.
O horário letivo deve ser exclusivamente dedicado às situações de aprendizagem.
3 Propor a elaboração de cartões, pinturas ou poemas que não permitem a criação individual da criança.
Exibir um modelo e pedir que as crianças o reproduzam não favorece o percurso criador e não dá espaço para que as crianças registrem sua marca na obra.
4 Obrigar todos os alunos a participar das comemorações.
As ações focadas em homenagear um familiar podem deixar um aluno que não quer participar constrangido, seja qual for o motivo de seu incômodo.
5 Expor a intimidade de algum aluno durante a realização de uma atividade.
Não é adequado dizer à classe "fulano está dispensado da atividade porque seu pai faleceu" ou "o pai de beltrano não virá porque está preso". É preciso ter bom senso para não divulgar o que é da esfera íntima do aluno. O educador deve zelar para que a criança que escolha não participar tenha sua privacidade protegida.
6 Avaliar a participação de um aluno em uma atividade vinculada à efeméride.
O professor não pode dar ênfase aos momentos em que o conteúdo não é o foco de um projeto e, menos ainda, avaliar o desenvolvimento do aluno pela participação em uma atividade que nada tem a ver com o currículo.
7 Realizar a festa durante o horário letivo.
Mesmo que o evento seja planejado como forma de socializar a produção dos alunos, deve-se considerar que muitos pais não têm como se ausentar do trabalho. Ao planejar as atividades, é necessário refletir sobre os momentos em que a maioria da comunidade pode participar e criar alternativas.
FONTE:http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/festa-projetos-dia-pais-maes-fazer-escola-635504.shtml


PORTFÓLIOS




Portfólio é uma estratégia importante para melhor conhecer e entender o progresso de cada aluno à medida que o tempo passa.
Coleção de variedades de trabalhos organizados para documentar o desenvolvimento da criança.

TIPOS DE PORTFÓLIO

1 - Portfólio Particular
2 - Portfólio de Aprendizagem
3 - Portfólio Demonstrativo

1 - Portfólio Particular
Compilação pessoal (registros pessoais do professor ou da criança)

2 - Portfólio de Aprendizagem
Utilizado para reflexão sobre a prática e comunicação com os pais

3 - Portfólio Demonstrativo
União do portfólio particular e de aprendizagem
É utilizado pela escola e por todos professores

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGEM

Contém:
Anotações, rascunhos e esboço preliminar de projetos em andamento, amostras de trabalhos e diário de aprendizagem da criança.

Esse material é de consulta da criança e do professor e pode ser guardado em arquivos com repartições ou guardados em prateleiras por ordem alfabética.


PORTFÓLIO DEMONSTRATIVO

É composto de amostras representativas de trabalhos que demonstram os avanços importantes da criança ou problemas persistentes.
Os pais também podem escolher itens para o portfólio demonstrativo.
No final do ano ele é apresentado para a professora da série seguinte.

Contém:
Fotografias, gravações, desenhos, cópias de relatos narrativos dos alunos, trabalhos artísticos, pesquisas, produções diversas e diários de aprendizagem.


PASSOS PARA MONTAGEM DE PORTFÓLIO

1 - Estabelecer uma política de portfólio;
2 - Coletar amostras de trabalhos;
3 - Tirar fotografias;
4 - Conduzir entrevistas;
5 - Realizar registros sistemáticos;


POLÍTICA DE PORTFÓLIO:

É um propósito definido e claro
É um conjunto de regras para a coleta dos itens a serem guardados (regras relacionadas com a missão, objetivos curriculares e programa de ensino da escola)


DESENVOLVIMENTO DA POLÍTICA

= É necessário:
* Conhecimento das crianças (individualmente);
* Conhecimento sobre o desenvolvimento infantil;
* Conhecimento de como a criança constrói o conhecimento;
* Conhecimento sobre diversidade.

= É necessário:
* Conhecer os propósitos da escola (missão e objetivos);
* Conhecer a proposta de trabalho para as crianças
(o que se pretende ensinar e o que se espera da criança)


ITENS DO PORTFÓLIO

+ Amostra de trabalhos;
+ Trabalhos artísticos;
+ Produtos de avaliação de desempenho;
+ Fotografias;
+ Diários de aprendizagem;
+ Registros escritos;
+ Entrevistas com a criança;
+ Registros sistemáticos;
+ Registros de caso;
+ Registros de reuniões de análise de portfólio;
+ Relatos narrativos.


DIÁRIO DE APRENDIZAGEM

Nome: Professora:
Data: Ano/Série:

O que tenho aprendido:

O que quero Aprender mais:

Planejo Fazer:

Comentários do professor:


AMOSTRA DE TRABALHO

(Comentário da criança)
Nome: Data:
Trabalho:

Como fiz esse trabalho:

O que gosto nele:

O que gostaria de mudar nele:

Quero tentar fazê-lo de novo


AMOSTRA DE TRABALHO

(Comentário do professor)
Nome: Data:
Trabalho:

___ Iniciado pelo professor ____ Iniciado pela criança

Habilidade/conceito:

Referência:
____ Iniciante _____ Em desenvolvimento

____ Domínio ______ Avançado
Obs.


REGISTRO DE CASO

Nome: Data:

Evento:

Situação:

Detalhes:

Comentários:



REGISTRO SISTEMÁTICO

Nome: Data:
Observador: Hora:

Atitude ou comportamento:

Situação:

Detalhes:

Razão para observação:

Comentários:

Documentação através de álbuns
Comentários das crianças (em forma de texto)
Eu critico:
Eu felicito:
Eu proponho:

Opinião dos alunos sobre os trabalhos realizados, leituras feitas e textos produzidos


(opinião em forma de texto)


POLÍTICA DISCUTIDA

Coleta de material para o portfólio:

Desenvolvimento do esquema corporal
Desenvolvimento do Desenho
Desenvolvimento da escrita
Interpretação de textos
Produção de textos
Problemas


OBSERVAÇÕES
Todo o material deve conter:

O nome da criança;
Data em que foi elaborado;

Identificação da fase de referência do trabalho;
Observações da professora sobre o trabalho;
Observações da criança

Bibliografia Consultada:

Manual de Portfólio. SHORES Elizabeth et al. Artmed.Porto Alegre 2001.

A expressão Livre no Aprendizado da Língua Portuguesa- Pedagogia Freinet. SANTOS, Maria Lúcia. Editora Scipione São Paulo 1993.

PORTFÓLIOS



Em educação, o Portfólio apresenta várias possibilidades:
uma delas é a sua construção pelo aluno. Neste caso, o portfólio é uma coletânea de suas produções, as quais apresentam as evidências da sua aprendizagem. É organizado por ele próprio para que ele e o professor, em conjunto, possam acompanhar o seu progresso.

Para que serve

Serve para vincular a avaliação ao trabalho pedagógico em que o aluno participa da tomada de decisões, de modo que ele formule suas próprias idéias, faça escolhas e não apenas cumpra as prescrições do professor e da escola. Nesse contexto a avaliação se compromete com a aprendizagem de cada aluno e deixa de ser classificatória e unilateral. O portfólio é uma das possibilidades de criação da prática avaliativa comprometida com a formação do cidadão capaz de pensar e de tomar decisões.


Como construí-lo

Alguns princípios–chave orientam a sua construção:

- O primeiro deles, como se percebe, é o da sua construção pelo próprio aluno, possibilitando- lhe fazer escolhas e tomar decisões.

- Essa construção é feita por meio da reflexão, porque o aluno analisa constantemente as suas produções. Além disso, ele é estimulado a realizar atividades complementares, por ele selecionadas.
- Esse processo favorece o desenvolvimento da criatividade, porque o aluno escolhe a maneira de organizar o porta-fólio e busca maneiras diferentes de aprender.

- Enquanto assim trabalha, ele está permanentemente avaliando o seu progresso. A auto-avaliação é, então, um componente importante.

- O trabalho pedagógico e a avaliação deixam de ser de responsabilidade exclusiva do professor. A parceria passa a ser um princípio norteador das atividades.

- A vivência desse processo dá oportunidade ao aluno de desenvolver sua autonomia frente ao trabalho pedagógico. Ele percebe que pode trabalhar de forma independente e não ficar sempre aguardando orientação do professor. Forma-se, assim, o cidadão e o trabalhador capaz de ter inserção social crítica.

- O trabalho com o portfólio tem início com a formulação dos seus propósitos, para que todos saibam claramente em que direção irão trabalhar. Poderá haver propósitos comuns ao grupo de aluno se outros criados por cada um deles, para que atendam seus interesses individuais.



Como avaliá-lo

É necessário que professores e alunos, em conjunto, definam os descritores (critérios) de avaliação, levando em conta, entre outros aspectos, os propósitos. Como os dois segmentos avaliam a construção do portfólio, ambos devem se basear nos mesmos critérios.


Considerações finais

A adoção adequada do portfólio favorece a prática da avaliação formativa, voltada para o desenvolvimento do aluno, do professor e da escola. Além disso, o seu uso permanente faz com que deixe de ser apenas um instrumento de avaliação e passa ser a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo e da “sala de aula”.


Texto de Benigna de Freitas Villas Boas
Da Faculdade de Educação da UNB
http://amigasdaedu.blogspot.com.br/2009/05/portfolios.html

ELABORAÇÃO DE PORTFÓLIO
O PORTFÓLIO E SEU CONTEÚDO
(O que são portfólios?)
Todos querem saber “O que deve fazer parte de um Portfólio”
.
Na verdade, dois
portfólios nunca são iguais, porque as crianças são todas diferentes e, assim, suas
atividades pedag
ógicas também devem ser diferentes. Da mesma forma, dois
professores não deveriam criar portfólios que sejam exatamente iguais, embora possam
utilizar os mesmos princípios e as mesmas estratégias de montagem desse material.
O portfólio é definido como uma
coleção de itens que revelam, conforme o tempo
passa
,
os diferentes aspectos do crescimento e do desenvolvimento de cada criança:
essa é a melhor resposta que podemos dar aos professores.
Essas coleções podem ser iniciadas com um único tipo de item, com
o amostras
de trabalhos, e gradualmente ser amplificadas, de modo que incluam mais tipos de
itens.
Isso garante a você mais tempo para testar, adaptar e dominar cada nova
estratégia de avaliação, antes de avançar para a próxima etapa.
TIPOS DE PORTFÓLIO
Os três tipos de portfólio são:
-
O Portfólio Particular
-
O Potfólio de Aprendizagem
-
O Portfólio Demonstrativo
O primeiro tipo de portfólio, o particular, é um dos que você provavelmente já
compila. O que compreende o segundo tipo
o de aprend
izagem
motivará a reflexão
sobre o seu programa e oportunizará uma comunicação mais rica com os pais; além
disso, sua implantação será a mais divertida e a mais gratificante. O portfólio
demonstrativo é uma versão condensada dos outros dois, o qual ajuda
rá os futuros

professores
e demais integrantes da equipe escolar a aprender mais sobre as
particularidades de cada criança.
Esses três modelos de portfó
lio possuem funções justapostas, mas diferentes.
Dividindo suas informações sobre cada criança nos três
portfólios, mantém
-
se a
confidencialidade de informações privadas, proporciona
-
se às crianças um constante
acesso aos projetos em andamento e garante
-
se que amostras de trabalho críticas não
sejam perdidas acidentalmente.
O PORTFÓLIO PARTICULAR
Como pr
ofessor você deve ter mantido registros escritos a respeito de seus
alunos. Alguns desses, como históricos médicos e o número de telefone dos pais, são
confidenciais. A confidencialidade também é importante, tendo em vista que você coleta
tipos adicionais
de registros escritos. Você, com certeza, deseja guardar registros
sistemáticos, registros de casos e anotações de entrevistas com pais separadamente
dos portfólios de aprendizagem das crianças. Embora esses registros não sejam
arquivados nos portfólios de
aprendizagem das crianças, eles são uma parte importante
da avaliação por potfólio
,
pois fornece
m
evidências do progresso de cada criança à
medida que o tempo passa.
Cada tipo de registro escrito aprofunda e amplia o conhecimento do professor em
relação
a cada criança. Entretanto, é importante ser salientado que decisões sobre a
aprovação, o nível de desenvolvimento ou outras questões relativas à criança não
devem ser tomadas com base em nenhum tipo de registro escrito.
Os portfólios particulares das cr
ianças devem ser mantidos em um armário ou
em uma gaveta segura para proteger a privacidade delas e a de suas famílias.
O PORTFÓLIO DE APRENDIZAGEM
Este, além de ser o maior portfólio, é aquele que você e as crianças usam com
maior freqüência. Ele contém
anotações, rascunhos, esboços preliminares de projetos
em andamento, amostras de trabalhos recentes e o diário de aprendizagem da criança.
Quando você começar a conduzir as consultas formais de portfólio com as
crianças, esse será o arquivo que você e a
criança irão consultar. Arquivos de gaita, ou

com repartições são uma boa escolha para portfólios de aprendizagem, porque são
fortes. As crianças podem guardá
-
los em
escani
nhos individuais ou em ordem
al
fabética em uma prateleira.
Lembre
-
se o portfólio de
aprendizagem é a coleção da criança.
O PORTFÓLIO DEMONSTRATIVO
As amostras representativas de trabalho, as quais demonstram avanços
importantes ou problemas persistentes devem fazer parte do portfólio demonstrativo. A
princípio, você provavelmente irá s
elecionar as amostras, mas as crianças e os pais
também podem escolher itens para o portfólio demonstrativo. As fotografias, as
gravações e as cópias selecionadas de relatos narrativos dos alunos também
pertencem a essa coleção. Você, a criança, ou os pais
podem apresentar o portfólio
demonstrativo para a professora da série seguinte.
Um dos benefícios de portfólios demonstrativos é que as crianças e os seus
futuros professores podem rever seus trabalhos anteriores e encontrar pistas para
novos projetos.
ITENS DO PORTFÓLIO
A criatividade é a única limitação imposta aos conteúdos de portfólios de
crianças
.
A variedade de itens que você pode colecionar e preservar para documentar o
desenvolvimento de uma criança é maravilhosamente rica.
Todos os
itens irão
proporcionar informações a respeito do crescimento e do desenvolvimento de cada
criança.
Os itens mais freqüentes são amostras de trabalhos.
Entre eles,
desenhos e
registros escritos são os mais comuns.
Contudo,
o portfólio se torna
mais rico e mais
útil ,
à medida que outros tipos de itens são coletados como por exemplo fotografias,
gravações de áudio e vídeo
e diários de aprendizagem.

OS PORTFÓLIOS ENCORAJAM O APRENDIZADO CENTRADO NA CRIANÇA
A avaliação baseada em portfólios po
de e deve concentrar a atenção de todos
(das crianças
,
dos professores
e dos familiares) nas tarefas importantes do
aprendizado. O processo pode estimular o questionamento, a discussão, a suposição, a
proposição, a análise e a reflexão.
ENVOLVA AS FAMÍL
IAS
Enfatizamos o fato de que o portfólio pode abrir o processo de ensino para pais,
irmãos e outros membros da família, encorajando
-
os a fazer parte da vida da sala de
aula ou do centro educacional. Dessa forma, o portfólio se torna uma ferramenta para o
desenvolvimento
curricular centrado na família.
Educadores e pais que já estão
rotineiramente
se comunicando
com as famílias percebem essa troca como sendo uma
oportunidade para desenvolver um círculo de aprendizado que se estende da escola
até o lar e vi
ce
-
versa. Para aqueles professores que não estão se comunicando de
modo sistemático com as famílias, a coleta e reunião de tópicos, materiais e projetos
que sejam baseados no lar ou na família podem iniciar uma comunicação significativa
entre a escola e o
lar
.
INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO PORTFÓLIO DO ALUNO
Envolver a família no processo de construção do portfólio do aluno;
Comunicar a família sobre a importância deste material, esclarecendo seu
objetivo, demonstrando assim, que os educadores desta un
idade escolar estão
interessados na maneira como o aluno, em particular, cresce e aprende;
Utilizar métodos variados para observar e documentar o progresso do aluno.
Organizar o portfólio
significa guardar, colecionar os trabalhos que o aluno
desenvolva em
sala de aula ou em outro ambiente;
Registrar através de fotos, registro de observação do professor e atividade do
aluno;

Levar em conta que o portfólio tem caráter avaliativo, e deve registrar o
desenvolvimento do aluno
;
As atividades selecionadas
(textos
escritos, fotos, atividades do aluno, etc)
deverão ser significativas, apontando gradativamente o desenvolvimento do
aluno
.
Enfim, d
esenvolver bons portfólios ajuda a todos. A avaliação com portfólio
aumenta a cooperação e o entendimento entre profess
ores e pais, individualiza as
experiências de aprendizagem para ajudar cada criança a crescer no seu próprio
potencial máximo
e
encoraja
o
desenvolvimento profissional do professor
.
SHORES
, Elizabeth e
GRACE
, Cathy.
Manual de Portfólio; um guia passo
a passo para o professor.
Porto Alegre:
ARTMED Editora, 2001
. 160p
http://www.sme.pmmc.com.br/arquivos/matrizes/matrizes_portugues/anexos/texto-06.pdf

Como desenvolver um Portifólio


Montando portfólios reflexivos


* Por que eu quero montar um portfólio?

1. Uso pessoal;
2. Uso profissional;
3. Para pesquisar minha prática.



Dicas para montar um bom PORTFÓLIO:


* Seja organizado;
* Crie sua marca = identidade artística (autonomia);
* Seja criativo;
* Registre e reflita sobre suas ações(olhando no seu portfólio pergunte-se sobre sua prática e métodos)



Montagem


1ª página: identidade artística;
2ª página: trajetória pessoal;
3ª página; dados da escola;
4ª página em diante: identifique as classes, séries nas quais você leciona, especifique se o portfólio será de uma ou mais turmas.



Incluindo itens no Portifólio


* Registros escritos do professor e alunos;
* Fotografias das atividades e projetos (momentos mais significativos);
* Desenhos;
* Depoimentos dos colegas;
* Depoimentos dos gestores.



Registro


" O registro da reflexão sobre a prática constitui-se como instrumento indispensável à construção desse sujeito criador, desejante e autor do seu próprio sonho”. (MADALENA FREIRE)

"... registro é história, memória individual e coletiva eternizadas na palavra grafada." (ibidem)
http://alfabetizacaoecia.blogspot.com.br/search/label/PORTIF%C3%93LIO


Formação Social e Pessoal: Conflitos



Em nosso dia a dia, lidamos com várias situações
que envolvem a formação social e pessoal de nossas crianças,
como as de conflito.
É importante que a turma tenha uma lista de combinados,
registrados sob a forma de cartaz (por exemplo),
para que as regras de convivência da turma fiquem claras
para todos e que possam ser consultadas
sempre que necessário.
As pesquisas de mais de 20 anos de DeVries e Zan trazem valiosas sugestões
para que possam refletir sobre nosso papel
enquanto mediadores das relações que acontecem
na sala de aula.
O texto abaixo é uma adaptação que fiz do capítulo 5.


O CONFLITO E SUA RESOLUÇÃO
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Os conflitos são inevitáveis em uma sala de aula ativa, onde ocorre a interação social. O conflito e sua resolução são essenciais na busca de uma convivência cidadã.
Se todos os adultos tivessem a capacidade para resolver conflitos interpessoais, teríamos a paz mundial.
Na teoria construtivista, o conflito é classificado por Piaget em duas formas: intra-individual (dentro do indivíduo) e interindividual (entre indivíduos).
O conflito intra-individual é uma fonte particular de progresso no desenvolvimento cognitivo.
Ele afirmava que o conflito interindividual pode promover o desenvolvimento tanto moral quanto intelectual. Ele oferece um contexto no qual as crianças tornam-se conscientes de que os outros têm sentimentos, ideias e desejos.
Os estudos de Rheta DeVries e Betty Zan nos sugere atitudes gerais para lidar com os conflitos das crianças:

1. Seja calmo e controle suas reações: com a prática é possível que o professor parece calmo em estados de perturbação que as crianças atingem, algumas vezes. É importante transmitir tranquilidade às crianças. Dica: controle sua linguagem corporal, expressões faciais e o tom da voz. As crianças aprenderão a receber essa força tranquila como um apoio na condução das dificuldades.

2. Reconheça que o conflito pertence às crianças: o professor não deve assumir o problema das crianças. Devemos apoiar e facilitar a resolução dos conflitos pelas próprias crianças.

3. Acredite na capacidade das crianças para a solução de seus conflitos: o sucesso depende de acreditar que elas podem solucionar seus conflitos.

Princípios do ensino em situações de conflito:

1. Assuma a responsabilidade pela segurança física das crianças: devemos sempre evitar danos físicos, se possível. Se uma criança está machucando a outra, o professor deve intervir em torno do agressor evitando ferimentos. O professor deve expressar seus sentimentos em relação à situação.

2. Use métodos não-verbais para acalmar as crianças: além de dar uma resposta calma ao conflito das crianças, é bom sentar-se com as crianças, dando-lhes tempo para se recomporem antes de insistir numa conversa.

3. Reconheça / aceite / valide os sentimentos de todas as crianças e suas percepções dos conflitos: as crianças têm o direito de sentir o que sentem. É bom ouvir ambos os lados da história. Após ouvir o que eles têm a dizer, o adulto pode reconhecer os sentimentos específicos.

4. Ajude as crianças a verbalizarem sentimentos e desejos umas às outras e a escutarem o que outras têm a dizer: é importante não tomar partido, mas ajudar cada criança a compreender o ponto de vista de outra, reconhecer os sentimentos de outra criança e sentir empatia. O professor tem um papel importante como mediador, ajudando as crianças a tornarem suas ideias mais claras umas para as outras.

5. Esclareça e declare o problema: após se certificar do problema, o professor deve verbalizá-lo, para que a criança compreenda como a outra vê o que é o problema.

6. Dê uma oportunidade para que as crianças sugiram soluções.

7. Proponha soluções quando as crianças não têm ideias: quando as crianças não conseguem sugerir soluções, o professor deve propor ideias para consideração das crianças.

8. Enalteça o valor do acordo mútuo: o professor deve insistir aobre a importância de empenhar-se em fazer acordos.

9. Ensine procedimentos imparciais para resolver disputas em que a decisão é arbitrária.

10. Quando ambas as crianças perdem o interesse em um conflito, abandone-o.

11. Ajude as crianças a reconhecerem sua responsabilidade em uma situação de conflito: frequentemente, uma criança ofendida contribuiu, de alguma forma, para o conflito. É importante as crianças perceberem seu papel em um mal-entendido.

12. Dê oportunidades para a compensação, se for apropriado: as compensações preparam o terreno para o restabelecimento de uma relação amigável depois que o conflito termina. Se a criança agressora pode fazer algo para que o outro se sinta melhor, então estará menos propensa a levar consigo sentimentos de culpa ou ressentimento.

13. Ajude as crianças a restaurarem o relacionamento, mas não as force a serem insinceras.

14. Encoraje as crianças a resolverem seus conflitos por si mesmas: o objetivo a longo prazo é que as crianças sejam capazes de resolver seus conflitos sem a intervenção do professor.
fonte:http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com.br/








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